De forma geral, são diversos os fatores que podem contribuir com a adesão de uma pessoa ao uso de drogas lícitas ou ilícitas. Fatores individuais, genéticos, ambientais, sociais e familiares são os apenas alguns exemplos.
- Fatores individuais: Insegurança, sintomas da depressão, insatisfação com a imagem e a rotina e não realização de tarefas podem ser alguns indícios de uma personalidade que tem o uso de drogas como predisposição. Nos indivíduos com tais fatores individuais, as substâncias lícitas ou ilícitas se apresentam como o ‘remédio’, a solução das fraquezas. Na adolescência, o desejo natural à busca por emoções é fator importante de risco ao uso abusivo de drogas.
- Fatores Familiares: Além do fator genético da dependência, já demostrado em estudos científicos, fatores comportamentais no espaço familiar e privado contribuem com o abuso e a dependência de substâncias lícitas ou ilícitas. A família é o primeiro e maior referencial de um indivíduo, e quem deve transmitir com clareza e coerência as orientações para a vida biopsicossocial saudável. A família deve ensinar como se lidar com frustrações, com limites, com as regras de convívio, com as vitórias etc. Uma vida familiar desequilibrada e conflituosa é fator de risco à adesão de um indivíduo ao uso de drogas.
- Fatores sociais: Na adolescência, os fatores sociais são muito latentes. Indivíduos nessa fase da vida são geralmente predispostos e vulneráveis à influência dos ‘modismos’ e precisam aderí-los para sentirem-se parte de um grupo. Determinadas drogas (que variam de acordo com a classe social), assim como modo de vestimenta, estilo musical, ambientes que se frequenta etc, são indicativos de pertencimento a um grupo.